quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Curtas das oficinas em Vila do Conde - Barcarena-PA



Acima, curta da oficina de pixilation



Acima, curta da oficina de massinha

Curtas das oficinas de Itupanema - Barcarena-PA



Acima, resultado da oficina de Pixilation



Acima, resultado da oficina de massinha

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Bacuri encerra atividades com sessão de cinema na orla de Itupanema

Será neste sábado, 17, ao ar livre, na Orla de Itupanema, em Barcarena, a sessão de encerramento da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil.

Ao findar sua programação na capital, no último dia 10, a Bacuri seguiu para o município, situado no nordeste paraense, para mais uma etapa de oficinas e sessões de cinema de animação.

Durante os últimos dias, iniciando em 13 de julho, uma média de 60 crianças, por dia, entre 02 e 12 anos, participam das atividades que estão sendo realizadas, simultaneamente, nos centros comunitários de Itupanema e Vila do Conde, e que vão resultar em mais dois curtas de animação feitos nas técnicas de stop motion e pixilation.

O resultado das oficinas de Belém, aliás, já está aqui no blog, já viu?. São dois curtinhas de animação realizados por cerca de 200 crianças, entre os dias 06 e 10 de julho, na Galeria Fidanza do Museu de Arte Sacra.

No Blog da Bacuri também é possível encontrar um arquivo em PDF produzido pelos professores da FAAP-SP, Máximo Barros e Eliseu Lopes Filho, que ensina como baixar da internet e utilizar o programa de animação.

O encerramento deste sábado, 17, em Barcarena, conta com projeção de filmes das Mostras Bacurizinho e Bacuri Verde e dos curtas produzidos nas oficinas da Bacuri Maduro tanto de Itupanema quanto de Vila do Conde. Em breve etses dois novos curtas também estarão no blog da mostra.

De acordo com a coordenadora do projeto, Paula Macedo, o objetivo da mostra é, além de levar o lúdico, dar um retorno educativo e social às crianças das comunidades que participam dele.

O cunho sócio-educacional do evento está também nas mostras, que reúne coleções de animadores brasileiros, paraenses e canadenses, estes últimos baseados nos Direitos da Criança e do Adolescente estabelecidos pela Unesco.

Na programação de encerramento, entre outros, serão exibidos: “A Traça Teca" (SP, 8' – Stop Motion, 3D, 2D, Live Action), de Diego M. Doimo, que mostra uma traça de roupas roubando a cena em uma biblioteca; "Juro que Vi: O Saci" (RJ, 13'), de Humberto Avelar, mostrando que quando o Saci aparece, o caos se instala e toda a ordem é desfeita. A não ser que você seja uma criança... Ou se transforme em uma; e ainda "Para Chegar até a Lua" (SP, 10' – 3D), de José Guillermo Hiertz, a história de Jaime e sua curta vida na terra (foto).

A Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil tem patrocínio da Oi Futuro, através da Lei Semear, do Governo do Estado. Agende-se. Neste final de semana de férias, dia 17, a programação é gratuita, para toda a família, em Itupanema, no município de Barcarena.

Serviço
Encerramento da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil. Ao ar livre, neste sábado, a partir das 19h, no Anfiteatro da Orla de Itupanema - Rua Beira Mar, Praça da Matriz, s/nº, bem próximo ao centro comunitário da localidade. Entrada franca.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bacuri dá início às oficinas e sessões na Vila do Conde e em Itupanema

A Bacuri se despediu em grande estilo de Belém, no último sábado, 10. Além das mostras dos Bacurizinhos e Bacuris Verdes, os Bacuris Maduros que vieram para as oficinas, lotaram o mini auditório do Museu de Arte Sacra e tiveram, o que o professor Eliseu Lopes Filho chamou, de Primeira Sessão.

É que os filminhos produzidos por eles, durante as oficinas, foram montados e transformados em dois curtas de animação.

Foi um momento em que os pequenos tiveram maior noção do trabalho que fizeram. Ainda esta semana eles estarão postados aqui no site e todos poderão conferir. Aguardem!

Mas nesta terça-feira, 13, chegou a vez das crianças de Barcarena acordarem cheias de expectativas, pois iniciam hoje as oficinas e as sessões de cinema de animação da Mostra Bacuri, no município.

A programação é a mesma de Belém, mas só que em Barcarena ela acontece de forma simultânea, nos Centros Comunitários de Vila do Conde e Itupanema, localidades situadas neste município do nordeste paraense.

Distante duas horas de Belém, por via terrestre, e 45 minutos de barco, saindo do porto do Arapari, o desafio da equipe Bacuri só aumenta.

É bom lembrar que o foco do projeto Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil é promover atividades da área de cinema, incentivando a criatividade das crianças pelo conhecimento de como “produzir” cinema de animação, abrangendo a faixa etária dos 2 aos 12 anos de idade.

A etapa de Barcarena também está contemplada pelo Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010, através da lei de incentivo estadual do Pará, Lei Semear.

A programação dos filmes da Mostra reúne várias coleções: de animadores brasileiros, coleção de animações paraenses, coleção TV Ra-Tim-Bum – Traçando Arte; Coleção Eu Juro que Vi, da MultiRio - Empresa Municipal de Multimeios da Prefeitura do Rio de Janeiro e a coleção “Direitos do Coração”, uma produção do estúdio de animação do Programa Francês do Ofício Nacional do Filme (NFB - National Film Board).

No primeiro dia de atividades, as crianças vão brincar com os brinquedos ópticos, como os zootrópios e vão fazer flip books, além de já começar a produzir filminhos em stop motion com massinha e através da técnica do Pixilation. E até dia 17 de julho, as sessões também trarão muita diversão a esta gente miúda. Hoje temos o emocionante “O Menino Urubu (PA, 14' – 3D), de Fernando Alves.

O curta é paraense e conta a história de um bebê abandonado em um depósito de lixo que é adotado por um casal de urubus.

O filme foi o primeiro curta de animação a representar o Pará no Festival de Gramado e vencedor do prêmio de melhor curta de animação paraense no Curta Pará Cine Brasil de 2006.

Vindo de São Paulo, o curta “Aprendiz” (SP, 2'43'' – 3D), de Marcio Issao Kakuno mostra uma bruxinha, que como todo bom aprendiz, quer logo treinar as suas habilidades. Mas coitado de quem estiver por perto.

Tem filme carioca, como o da foto acima “Eu Queria Ser Um Monstro” (RJ, 8' – Stop Motion), de Marão, uma declaração de amor a família na primeira animação stop-motion do já consagrado animador.

Amanhã tem o hilário Bob Mosca (SP, 3'30'' – 3D), de Davi Prado Corbalan. Bob é um carinha muito tranquilo, gosta de passear, voando pelas cozinhas de todo o Brasil a procura de restos para degustar.

Quando está em mais um de seus passeios, ele vê algo definitivamente sedutor, um delicioso bolo de chocolate! Porém para chegar até ele, Bob Mosca deve travar uma batalha contra o guardião do bolo, um inimigo mortalmente mortal. Conseguirá Bob vencê-lo?

E ainda o goiano, já rodado em festivais e campeão de platéias, “Peixe Frito (GO, 19' – 2D), de Ricardo de Podestá que mostra um Avô, (foto) que ensina o seu Neto a pescar e a partir daí, peixes, gaivotas e anzóis se misturam em uma verídica estória de pescador.

Estes são apenas alguns dos cerca de 15 filmes que são exibidos por dia no evento. Saiba mais sobre a programação clicando no banner da mostra que fica do lado direito do blog. Mais informações: 91 8134.7719 e 91 8805.5249.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Curta inédito, sorteios e muitos filmes no encerramento da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil

A Bacuri - I Mostra de Cinema Infantil encerra neste sábado em Belém e se prepara para chegar em Barcarena de 13 a 17 de julho. Professores da FAAP produzem um passo a passo da animação e disponibilizam no blog

Foi uma semana mexendo com a imaginação dos pequenos. Pequenos mesmo.

Cerca de 250 crianças na idade entre 02 e 12 anos passaram os últimos dias em ritmo de criação e produção que resultaram em vinte pequenos clipes que foram transformados em dois filmes de animação.

Ambos serão exibidos neste sábado, 10, no encerramento da etapa Belém da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil que aconteceu na Galeria Fidanza e no Mini Auditório do MAS - Museu de Arte Sacra – SIM - Sistema Integrado de Museus e Memorial do Estado.

A programação de encerramento começa às 9h, no mini auditório do MAS (Igreja de Santo Alexandre - entrada pela Rua Padre Champagnat) e inclui ainda exibição de filmes das Mostras Bacurizinho e Bacuri Verde, a estreia de um curta inédito e sorteio de prêmios. Todas as crianças que participaram da mostra além de já terem levado pra casa o material utilizado nas oficinas, também receberão um DVD com os filmes que elas mesmas produziram.

Na opinião dos professores de cinema da FAAP-SP, Eliseu Lopes Filho e Máximo Barro, a programação correspondeu a todas as expectativas.

“Muitas crianças descobriram uma nova possibilidade de manifestar seus pensamentos, sentimentos, isso deu para perceber. O que é fundamental, é que nós montamos toda a estrutura de realização dentro de coisa possíveis e fáceis de fazer e dar continuidade. Com um computador simples, web cam e um programa livre e gratuito, estas crianças podem começar a criar e aprimorar os conhecimentos adquiridos na Bacuri”, disse Eliseu.

Para Máximo, trabalhar o cinema como educação é garantir platéia e vida longa ao cinema de animação no Brasil.

“Quando trabalhamos com crianças de 2 anos até 12 anos, isso é muito interessante porque já formamos um grupo de uma idade pequena interessado naquilo que deva ser o cinema.

Pode ser que estas crianças nem venham a fazer cinema ou animação, mas certamente serão participantes como espectadores co mistério cinematográfico”, complementou Máximo.

Preocupados em dar continuidade ao processo das oficinas, Máximo e Eliseu produziram um material de Passo a Passo que demonstra como baixar e utilizar o programa da internet e produzir as próprias animações, em casa. O material está disponibilizado AQUI. E na lateral deste blog.

ENCERRAMENTO - Na sessão da Mostra Bacurizinho serão mostrados, entre outros, “Leonel Pé de Vento”, direção de Jair Giacomini, que conta a história de um garotinho que nasceu pé-de-vento e por isso vive isolado até encontrar um grupo de guris da escola que acabam mudando sua rotina e “Calango” (DF, 6' – 3D), de Alê Camargo, O filme mostra calango faminto, que decide correr atrás de um grilo para sua próxima refeição. Muita ação, humor e uma perseguição desenfreada.

Em seguida, vem a Mostra Bacuri Verde, mostrando o curta “Rupestre”, de Paulo Miranda (GO, 20' – 2D). A obra está inédita e tem sido exibida apenas em festivais espalhados pelo país. A aventura de “Rupestre” acontece no período neolítico, onde um garoto observa seu tempo. Os rastros que ele deixa em sua caverna são interpretados por um arqueólogo que, nem sempre, acerta na teoria.

Além destes filmes também estão na Mostra Bacuri Verde: “Juro que Vi: O Saci (RJ, 13')”, de Humberto Avelar e 1, 2, 3 CÔCO (Canadá, 3'37'' - Recorte), de Pierre M. Trudeau - Coleção Direitos do Coração, inspirados nos direitos da criança e adolescente da Unesco - Toda criança tem o direito de aprender com dignidade. Direito à Educação.

Com realização da Comadre Produções Cinematográficas com Patrocínio da Oi Futuro, através da Lei Semear de Incentivo Fiscal à Cultura do Governo do Estado, a Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil segue agora para Barcarena, onde terá toda a sua programação, com oficinas e mostras de filmes, realizadas de forma simultânea nos centros comunitários de Vila do Conde e Itupanema.

A equipe de produção segue para o município já neste domingo, 11, a fim de fazer os preparativos e realizar, sob a coordenação do animador paraense Andrei Miralha, a capacitação dos monitores que trabalharão nesta segunda etapa.

Serviço
Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil. Enceramento neste sábado, 10, com mostras de filmes, sorteios e estréia curta inédito. No mini auditório do Museu de Arte Sacra – Igreja de Santo Alexandre (entrada pela Rua Padre Champagnat). Mais informações: 91 4009.8845, 8134.7719 e 8805.5249. Blog: http://bacurimostracine.blogspot.com.

PROGRAMAÇÃO DESTE SÁBADO, 10.07

MOSTRA BACURIZINHO

LEONEL PÉ-DE-VENTO (RS, 15' – 2D)

Direção: Jair Giacomini
Sinopse: Leonel nasceu pé-de-vento e, por causa dessa condição, vive isolado, lá em cima do morro, tendo como companhia apenas seu pai e sua mãe. Mas um dia, ele é descoberto pelos guris da escola, que espalham a notícia de sua existência. Tudo pode mudar então na vida de Leonel. Principalmente quando Mariana se interessa em descobrir a história do menino. Recomendado para crianças A partir de 4 anos.

BARTÔ (GO, 6´ - 3D)

Direção: Luiz BoTosso e Thiago Veiga
Sinopse: Animação que narra a revolta de um bode chamado Bartô que, após ter finalmente encontrado uma árvore que lhe ofereça sombra, se hostiliza com um lenhador que parece decidido a cortá-la. O bode nada pode contra o lenhador e seu machado, mas a árvore, em uma seqüência de atos heróicos, consegue se safar das investidas assassinas do malfeitor.

AMIGÃO ZÃO (RJ, 1' - Animação 2D, Flash)

Direção: Andrés Lieban
Sinopse: Um curtazão muito legalzão sobre um meninozinho e o seu animalzão... de estimação!

A TRAÇA TECA (SP, 8' – Stop Motion, 3D, 2D, Live Action)

Direção: Diego M. Doimo
Sinopse: Conheça a traça de roupas Teca e seu ácaro de estimação Tuti através da biblioteca e suas histórias.

CALANGO (DF, 6' – 3D)

Direção: Alê Camargo
Sinopse: Um esfomeado calango decide que um grilo será sua próxima refeição... mas as coisas não serão tão simples quanto ele imagina. Ação, humor e uma perseguição desenfreada numa animação 3D bem brasileira...

OPS (SP, 4'50'' – 3D)

Direção: Marlos Artigas Lima
Sinopse: Uma baleia encalha numa geleira, e um pingüim faz de tudo para ajudá-la a sair dali.

MOSTRA BACURI VERDE

RUPESTRE (Inédito - GO, 20' – 2D)

Direção: Paulo Miranda
Sinopse: No antigo mundo neolítico um garoto observa seu tempo. Os rastros que ele deixa em sua caverna são interpretados por um arqueólogo que, nem sempre, acerta na teoria.

A PISADEIRA (DF, 2’ - Stop Motion)

Direção: Ricardo Carneiro
Sinopse: Toninho, um menino guloso, recebe a visita da Pisadeira durante o sono. O menino se contorce com os pulos da lenda, até ser salvo pela mãe.

PARA CHEGAR ATÉ A LUA (SP, 10' – 3D)

Direção: Jose Guillermo Hiertz
Sinopse: Essa é a triste história de Jaime e sua curta vida na terra.

Juro que Vi: O Saci (RJ, 13')

Direção: Humberto Avelar
Sinopse: Dizem que quando o Saci aparece, o caos se instala e toda a ordem é desfeita. A não ser que você seja uma criança... Ou se transforme em uma.

DIREITOS DO CORAÇÃO: 1, 2, 3 CÔCO (Canadá, 3'37'' - Recorte)

Direção: Pierre M Trudeau
Sinopse: Toda criança tem o direito de aprender com dignidade. Direito à Educação.

MOSTRA BACURI MADURO

Filmes produzidos nas oficinas da mostra.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bacuri convida realizadores paraenses para bate papo com Máximo e Eliseu

Bacuri I Mostra de Cinema Infantil segue até sábado em Belém, promovendo encontro com realizadores, oficinas e sessões de cinema de animação para crianças. As inscrições continuam sendo feitas no local. Tudo com entrada franca.

Não estava previsto, mas foi inevitável a idéia, que surgiu numa conversa entre Nelson Nabiça, modelador dos bonecos do curta de animação "Visagem" (Roger Elarrat) e os professores paulistas e foi acatada pela produção executiva do evento.

“Queremos aproveitar a estadia dos professores Máximo Barro e Eliseu Lopes Filho na Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil para promover um bate papo e troca de experiência com os realizadores paraenses, que estão produzindo ou se interessando por animação, em Belém”, explica Paula Macedo, da coordenação da mostra.


Máximo Barro (foto) é professor, montador, pesquisador e escritor e vai participar da Bacuri também como professor das oficinas. Trabalha com animação desde 1953.

"Encontrei a animação em decorrência do mundo do cinema. Comecei com a Multifilmes e freqüentava muito o apartamento de um amigo, Milton Costa, que fazia animação e comecei a fazer montagens de seus trabalhosas", explica.

Já Eliseu Lopes Filho se formou em cinema na década de 70, época em que o Cinema Novo estava na cena. “Mas nunca trabalhei com Cinema Novo”, diz ele que também revela ter sido aluno de Màximo Barro e que acabou fazendo animação porque queria fazer efeitos especiais para o cinema, influenciado na época por uma febre chamada Star Wars.

O encontro vai acontecer nesta quinta-feira, 08, a partir das 18h, no mini auditório do Museu de Arte Sacra (Igreja de Santo Alexandre, entrada pela Rua Padre Champagnat), onde também estão acontecendo as sessões das Mostras Bacurizinho, Bacuri Verde e Bacuri Maduro. Tudo com entrada franca. A realização do evento é da Comadre Produções Cinematográficas, com patrocínio da Oi Futuro, através da Lei Semear, do Governo do Estado.

OFICINAS: Nesta quinta-feira, 08, seguem as oficinas de animação que estão acontecendo na Galeria Fidanza, da Igreja de Santo Alexandre, até sábado, sempre das 9h às 12h.

“Foi um sucesso a procura pela inscrição nas oficinas e tem sido melhor ainda a participação das crianças”, diz Márcia Pontes, professora de arte e coordenadora de monitoria da mostra.

A mostra que recebeu cerca de 250 inscrições prévias, mesmo assim quem quiser ainda pode participar. Os interessados devem chegar à Galeria Fidanza, às 8h30, para efetuar a inscrição do menor que já participa das atividades desta quinta-feira.

CINEMA E EDUCAÇÃO - Com o objetivo de tornar o fazer do cinema de animação acessível ao público mirim, as oficinas forma divididas em dois grupos, que estão trabalhando os brinquedos ópticos e descobrindo a possibilidade de se fazer o primeiro movimento com poucos desenhos e outro com os maiores, que já estão fazendo o Stop Motion, através da massinha de modelar e do Pixilation, animação feita com as próprias crianças que são personagens de suas histórias.

“Como tínhamos em mente usar recursos acessíveis, escolhemos o Stop Motion, um software livre, que eles possam baixar da internet, mesmo de baixa velocidade, e uma web cam, que não é tão cara para se adquirir, caso ainda não se tenha uma em casa. Com isso vamos estamos explicando como funciona a animação e como funciona o software. A intenção é despertar o interesse dessas crianças”, diz o professor Eliseu Lopes Filho.

Ele também faz questão de enfatizar o direcionamento desta oficinas. “De uns tempos pra cá, a experiência do Animamundi, que aliás vai começar daqui a duas semanas no Rio de Janeiro, ajudou a colocar a animação brasileira como arte em evidência. A produção aumentou, mas agora chegamos ao momento em que a gente tem que disseminar mais a educação, porque a gente está começando a ter investimento, mas ainda não temos indústria”, afirma.

SESSÕES – A programação desta quinta-feira, 08, abre às 14h, no mini auditório, com a Mostra Bacurizinho e segue com as Mostras Bacuri Verde e Bacuri Maduro.

Entre os filmes programados para este dia estão os paraenses “Admirimiriti” (PA – 12’ – 3D, Dir.: Andrei Miralha) e “O Rapto do Peixe Boi” (PA – 15’ – 3D, Dir. Cássio Tavernard), além de produções canadenses da série Direitos do Coração inspirada nos Direitos da Criança e do Adolescente da Unesco e ainda produções nacionais da TV Ra-Tim-Bum e de cineastas brasileiros. Confirma toda a programação AQUI.

Serviço
Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil. Até 10 de julho, em Belém. De 13 a 17 de julho, em Barcarena. Inscrições gratuitas para as oficinas, na Galeria Fidanza, do Museu de Artes Sacras – MAS na Igreja de Santo Alexandre. Entrada franca para as sessões das Mostras Bacurizinho, Bacuri Verde e Bacuri Maduro, das 14h às 17h, no mini auditório do MAS. Mais informações: nos telefones 4009.8845 e 8805.5249. E no Blog: http://bacurimostracine.blogspot.com


terça-feira, 6 de julho de 2010

Professor da FAAP elogia iniciativa e diz que novas sementes da animação estão sendo plantadas no Pará

A Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil trouxe para Belém duas figuras que fazem parte da história do cinema brasileiro. Professores da FAAP/SP (Fundação Armando Álvares Penteado), Eliseu Lopes Filho e Máximo Barro, chegaram no domingo, em Belém, e nesta segunda-feira, 05, passaram o dia todo ministrando a capacitação dos monitores que estarão acompanhando as crianças durante os cinco dias de oficinas.

Máximo Barro é professor, montador, pesquisador e escritor e vai participar da Bacuri também como professor das oficinas. Trabalha com animação desde 1953.

"Encontrei a animação em decorrência do mundo do cinema. Comecei com a Multifilmes. Eu freqüentava muito o apartamento de um amigo, Milton Costa, que fazia animação e comecei fazendo montagens das animações dele", explica.

Já Eliseu Lopes Filho se formou em cinema na década de 70, época em que o Cinema Novo estava na cena. “Mas nunca trabalhei com Cinema Novo”, diz ele que também revela ter sido aluno de Màximo Barro e que acabou fazendo animação porque queria fazer efeitos especiais para o cinema, influenciado na época por uma febre chamada Star Wars.

Depois da primeira etapa da capacitação, Eliseu concedeu esta entrevista que segue mais abaixo, onde ele levanta a bandeira do cinema de animação, como ferramenta de educação e preservação da cultura brasileira.

Aproveita e elogia os filmes de animação paraenses que também entraram em sua curadoria para a mostra Bacuri. “Não conhecia o miriti e gostei de ficar sabendo desse material através da animação do Andrei”, disse referindo-se ao Admirimiriti, curta que está na programação.

Durante a tarde, a equipe, formada também pela produtora Érika Teixeira, de São Paulo, se dedicou à montagem dos espaços destinados às oficinas que iniciam na Galeria Fidanza do Museu de Arte Sacra – Igreja de Santo Alexandre - Complexo Feliz Lusitania -, nesta terça-feira, 06 e vão até dia 10.

Além dos monitores que foram treinados, a equipe paraense é integrada também pela pedagoga Márcia Pontes, do SIM/PA (Sistema Integrado de Museus), pelo animador paraense Andrei Miralha, realizador de filmes de animação que ministrará as oficinas nos centros comunitários em Barcarena, de 13 a 17 de julho, fechando a segunda e última etapa do projeto este ano.

Tendo como objetivo despertar o interesse das crianças para o cinema de animação, as oficinas vão oferecer ferramentas simples, através de softwares livres que possam ser baixados facilmente da internet fazendo com que as crianças deem continuidade a estes processos iniciados na Bacuri.

Elogiando a iniciativa, ele faz questão de afirmar a importância da mostra. “Tudo aqui foi planejado de forma que eles começassem a fazer os filmes e depois produzir mais em casa, com recursos e equipamentos disponíveis na casa deles”.

As sessões de cinema de animação são gratuitas e iniciam às 14h com projeção até 17h, no mini auditório do Museu de Arte Sacra (entrada pela Rua Padre Champagnat). Leia a entrevista com o prof. Eliseu.

Quando foi feita a proposta das oficinas do projeto, no que vocês, como professores, projetaram imediatamente?

Eliseu Lopes Fil
ho: Que ela fosse acessível, de forma que as crianças pudessem dar continuidade a estas experiências depois em casa. Então dividimos as turmas em dois grupos, de crianças menores, de 02 a 08 anos, que vão trabalhar os brinquedos ópticos e vão descobrir a possibilidade de se fazer o primeiro movimento com poucos desenhos e depois uma animação mais especificada utilizando o flip book.

E o outro grupo, com crianças maiores entre 9 e 12 anos, com as quais vamos trabalhar de duas formas: com o Stop Motion e com o Pixilation, que é a animação feita com pessoas, alternando a natureza do movimento humano real, utilizando fantasias etc.

Como tínhamos em mente usar recursos acessíveis, escolhemos o Stop Motion, um software livre, que eles possam baixar da internet, mesmo de baixa velocidade, e uma web cam, que não é tão cara para se adquirir, caso ainda não se tenha uma em casa. Com isso vamos explicar como funciona a animação e como funciona o software. A intenção é despertar o interesse dessas crianças.

Qual foi a base da curadoria para as sessões das Mostras Bacurizinho, Bacuri Verde e Bacuri Maduro?

Eliseu Lopes Filho: Temos uma mostra de animação brasileira, com exceção de um grupo de filmes do Canadá, que abordam em suas temáticas os Direitos da Criança e do Adolescente da Unesco. São animações feitas pelos grandes mestres da animação canadense, mas também por diretores de outros países, até por um brasileiro. Mas os outros filmes programados enfatizam a produção brasileira, inclusive as paraenses.

Quando se fala em produção brasileira e em despertar o interesse por este tipo específico de se fazer cinema, qual é a principal idéia da Bacuri?

Eliseu Lopes Filho: A intenção é trazer à tona a formação nesse tipo específico do cinema com este público infantil. Há grandes novidades, todo mundo gosta de animação, crianças e adultos. Mas são poucos que tem uma noção exata de como se faz.

E na capacitação com os monitores paraenses, qual foi o enfoque?

Eliseu Lopes Filho: Nós fizemos uma rápida apresentação do desenvolvimento da animação desde a sua criação, na Europa, onde vemos as primeiras experiências com animação e tentativas de representar o movimento. Precisamos falar dos tipos de técnicas, como o stop motion, porque ter este conhecimento, na conversa com as crianças, é fundamental.

Não existe a intenção de colocar isso na cabeça das crianças. A idéia é disponibilizar coisas para que ela mesma se quiser e tiver curiosidade, possam dar seus próprios encaminhamentos. Ficaremos inteiramente à disposição delas. Não é aula, é uma atividade que pode despertar uma consciência da existência da animação da composição, estética e da nossa brasilidade.

Você é da época do Cinema Novo, mas sua especialidade são os efeitos especiais em cinema. Interessante isso. Como essa trajetória te levou ao cinema de animação?

Eliseu Lopes Filho:
Eu fiz cinema há mais de 30 atrás. Fui aluno do professor Máximo Barro que está aqui em Belém também e que foi um dos curadores da mostra junto comigo e a Érika Teixeira. Mas sempre gostei muito de efeitos especiais. Entrei na faculdade de cinema em 1977 e então estamos falando final da década de 70.

Fui formado dentro do Cinema Novo, mas nunca trabalhei com esta produção. Desde ali, eu já gostava dos efeitos especiais e tínhamos acabado de ver Star Wars, uma loucura. Naquele momento quem fazia efeitos especiais era o pessoal de animação. E aí entrei nesta vertente do cinema como forma de buscar os efeitos especiais.

Eu vim do cinema de ficção para a animação. Esta descoberta foi maravilhosa, pois durante muitos anos eu só fiz filmes de efeitos especiais que continham animação. Entrei no mercado, também, fazendo muita publicidade, e fiquei muito tempo fazendo isso.

Somente a partir de 2004 é que comecei a me dedicar á academia e ao ensino de animação, que se revelou pra mim de uma forma muito incentivadora e de prazer de lidar com essa garotada, de trazê-los para a arte, através da animação, como forma de comunicação bastante especial .

A animação é um vírus... (risos) da feita que a gente pega, não quer largar mais e estamos tentando contaminar todo mundo aqui, desde pequenos. Quem sabe a gente consegue isso?

Vocês já tinham trabalhado com “bacuris” tão pequenos assim? (risos)

Eliseu Lopes Filho:
Nossa primeiro experiência com crianças nesta idade foi no SESC em São Paulo. Mas a maioria das oficinas que a gente faz lá são para crianças maiores, adolescentes de 18 anos que já vislumbram a animação de outra forma, mais definitiva, em suas vidas. E aí a gente tem trabalhado tanto com a história da animação, que é a oportunidade de você ver filmes que a grande maioria das pessoas nem sabe que existe e com as diversas técnicas, inspirando trabalhos do ponto de vista da estética da animação que é uma forma bastante diferente de realização.

A produção de animação no Brasil teve um boom recente, apesar de haver experiências mais antigas. A que se deve este novo momento?

Eliseu Lopes Filho:
Demoramos muito pra começar. Temos um filme de 1917 que é pioneiro e depois disso tivemos uma ou outra experiência em longa metragem. Cito o “Sinfonia Amazônica”, o primeiro longa metragem brasileiro animado da história. Foi produzido inteiramente por Anélio Lattini Filho, que dedicou cerca de cinco anos de trabalho para transformar em desenho animado um pot-pourri de relatos folclóricos da região Norte, entre elas a lenda da Noite, que aborda o surgimento dos animais na floresta e a do Uratu, que narra a formação do rio Amazonas. Mas que nada tem a ver com a Amazônia em muito aspectos.

Eles foram, por exemplo, para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro em busca de uma flora amazônica, mas quem é daqui da região sempre fez crítica, no entanto é um filme interessante. Depois temos o Maurício de Sousa e outros. Temos muita animação na publicidade, para onde já fiz mais de mil filmes e foi onde a maior parte dos animadores surgiram e estão em atividade até hoje.

O Animamundi ajudou a dar evidência para a animação brasileira?

Eliseu Lopes Filho: De uns tempos pra cá, a experiência do Animamundi, que aliás vai começar daqui a duas semanas no Rio de Janeiro, ajudou a colocar a animação brasileira como arte em evidência. Mas o que fez com que a gente tivesse este boom mesmo foi uma série de mecanismos.

A produção de animação é diferenciada, ela demora mais, é feita quadro a quadro e então estes novos mecanismos abriram bastante o mercado, depois vieram programas como o Anima TV e uma série de outros programas de incentivo à produção de curta metragem, que começaram a mostrar os animadores.

Agora chegamos ao momento em que a gente tem que disseminar mais a educação, porque a gente está começando a ter investimento, mas ainda não temos indústria. Então esta idéia da Paula (Macedo) foi que investíssemos isso e topamos.

E as animações paraenses, vocês já conheciam ou viram por causa desta curadoria?

Eliseu Lopes Filho: Olha tem coisas muito interessantes principalmente porque a maioria dos filmes fala de coisas da região e isso é fundamental. Tem um que fala de um bonequinho, feito de uma palmeira... miriti! Foi fantástico, porque eu não conhecia o miriti, mas um curta de animação mudou isso em minha vida. Isso é importante, pois me traz conhecimentos a mais sobre a cultura brasileira.

A animação rompe fronteiras, ela é universal, todos reconhecem... o cinema é universal. E tem, claro, o cinema brasileiro, que nos ajuda a conhecer a nossa história, a nossa cultura... Isso é que vale, se não, a gente acaba adotando outras culturas, veja o exemplo dos animes japoneses. Não podemos perder a nossa identidade cultural, temos que buscar isso de volta e só vamos fazer este resgate se contarmos as nossas histórias.

Serviço
Bacuri - I Mostra de Cinema Infantil - Realização: Comadre Produções Cinematográficas,; Patrocínio: Oi Futuro, através da Lei Semear, do Governo do Estado. Apoio: SIM - Sistema Integrado de Museus. Confira mais da programação AQUI.


Máximo Barro é parte da história do cinema brasileiro

Ele está em Belém para ministrar as oficinas da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil

Ao longo de sua carreira, ele já montou filmes de alguns dos mais importantes cineastas paulistas: Ozualdo Candeias (A margem, O vigilante), José Mojica Marins (Meu destino em suas mãos), Walter Hugo Khouri (A ilha), Rubem Biáfora (O quarto), além de alguns filmes de Mazzaropi, fitas religiosas e pornochanchadas.

Estamos falando de Máximo Barro, professor de cinema da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP -, montador, pesquisador e escritor, que está em Belém participando, ao lado de Eliseu Lopes Filho, também da FAAP, como professor das oficinas da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil.

Máximo trabalha com animação desde 1953. "Encontrei a animação em decorrência do mundo do cinema. Comecei no cinema com a Multifilmes. Eu freqüentava muito o apartamento de um amigo, Milton Costa, que fazia animação. Iniciei fazendo montagens das animações dele", explica.

Barro é montador de filmes e por isso, segundo ele, a função que exerce se adéqua de forma diferente quando se trata de animação. "Se dependesse do lápis, eu não faria animação. Não tenho a menor queda pelo desenho", diz.

Para ele, a montagem de animação funciona no princípio inverso do cinema, em que se filma primeiro para depois fazer o resto. “No caso da animação, você sonoriza primeiro para depois gravar. Às vezes, nós separamos os quadros, por determinadas partes da palavra, e encaixa os movimentos da fala no áudio da palavra", revela o professor.

FAAP - A Faculdade de Cinema da Fundação Álvares Penteado é a única que ainda trabalha com negativo no Brasil. "Cinema se faz com negativo. A partir do quarto semestre, todos os alunos trabalham só com filme. O 16mm é a nossa bitola. Isso encarece os custos, mas é como o cinema é feito", afirma.

Além dos estúdios com material de última geração, a FAAP mantém uma filmoteca com filmes em 16mm e 35mm, além de DVD e VHS. “Temos ainda 6 mil fotografias e 3 mil cartazes, entre obras nacionais e internacionais”, diz.

Biografias - Em 2009, Barro lançou a biografia de José Carlos Burle, diretor de cinema e um dos três fundadores da Atlântida Cinematográfica, em 1941.

"A Atlântida viveu fazendo cinejornais. Eram 48 cinejornais e apenas três longas-metragens por ano. Antes da televisão, as notícias eram dadas pelos jornais e cinejornais. O cinejornal era exibido nos cinemas, a cada segunda-feira, com notícias sobre problemas políticos e sociais, futebol, o tempo", comenta o professor.
Ele também é do tempo em que se exibia obrigatoriamente nos cinemas, antes do longa, um curta-metragem em formato de cinejornal, formato que entrou em desuso já no final dos anos 1960.

Barro, que teve contato com José Carlos Burle durante 20 anos, acabou escrevendo sua biografia. Enquanto Barro montava os filmes de Burle, o contato deles era diário. "Fiz apenas um longa-metragem dele, Terra Sem Deus. Fiz ainda cinco curtas", conta.

Além deste, Barro já escreveu mais de 8 livros dentre os temas de cinema e da História da cidade de São Paulo. Entre eles, estão a biografias de Sérgio Hingst - Um Ator de Cinema; de José Carlos Burle - Drama na Chanchada; e o roteiro de Caçador de Diamantes, de Vittorio Capellaro, todos da Coleção Aplauso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bacuri começa nesta terça com oficinas e filmes de animação

Começa nesta terça-feira, 06, em Belém, a programação da Bacuri - I Mostra de Cinema Infantil. Pela manhã iniciam as oficinas, das 9h às 12h, na Galeria Fidanza - Museu de Arte Sacra (Igreja de Santo Alexandre) e pela parte da tarde, das 14h às 17h, no mini auditório do Museu de Arte Sacra, as mostras Bacurizinho, Bacuri Verde e Bacuri Maduro. A entrada é franca. Veja abaixo como está a programação de filmes para o primeiro dia, nesta terça-feira, e se programe para levar as crianças.

TERÇA-FEIRA – 06 DE JULHO

MOSTRA BACURIZINHO – 14
h às 15h

O MENINO URUBU (PA, 14' – 3D)

Direção: Fernando Alves

Sinopse: A história de um bebê abandonado em um depósito de lixo que é adotado por um casal de urubus. O filme foi o primeiro curta de animação a representar o Pará no Festival de Gramado e vencedor do prêmio de melhor curta de animação paraense no Curta Pará Cine Brasil de 2006.

APRENDIZ (SP, 2'43'' – 3D)

Direção: Marcio Issao Kakuno

Sinopse: É a história de uma bruxinha, e como todo bom aprendiz, quer logo treinar as suas habilidades, e coitado de quem estiver por perto...

MOLECAGEM - BRINCADEIRA DE RUA (SP, 8'15'' - DESENHO ANIMADO)

Direção: Maurício Squarisi

Sinopse: Um menino, entediado no mundo de fliperamas, encontra um pião, aprende a roda-lo e descobre o mundo das brincadeiras e brinquedos populares infantis.

PRIMEIRO MOVIMENTO (SP, 6' - STOP MOTION E 2D)

Direção: Erica Valle

Sinopse: Primeiro Movimento de Beethoven em uma forma brasileira conta a inesperada história de amor de dois seres diferentes.

A CASA (RJ, 3' - 2D)

Direção: André Lieban

Sinopse: Ao som da famosa canção de Vinícius, um mímico se diverte construindo uma casa que só é visível para quem acredita na história.

MOSTRA BACURI VERDE – 15h às 16h

A ONDA: FESTA NA POROROCA (PA, 12' – 2D)


Direção: Cássio Tavernard

Sinopse: Baseado no texto teatral de Adriano Barroso "A Pororoca", conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororoca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do sul tentam a aventura de "domar" a onda da pororoca. Estas ondas nos rios da Amazônia são um fenômeno natural. No Pará, o principal município atingido é de São Domingos do Capim. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor.

DIREITOS DO CORAÇÃO: A LARANJA (Canadá, 4'49'' - Pintura vidro)

Direção: Diane Chartrand

Sinopse: Toda criança tem direito de comer quando tiver fome. Direito a um adequado padrão de vida.

JURO QUE VI: O BOTO (RJ, 11')

Direção: Humberto Avelar

Sinopse: Um caso de amor entre uma moça e um golfinho, história baseada em lenda do folclore brasileiro. Este filme é uma produção da MultiRio - Empresa Municipal de Multimeios.

O NINHO (SP, 3' – 3D)

Direção: Edson Mito

Sinopse: Ao reformar seu ninho, uma cegonha macho derruba um dos ovos de sua companheira. Ao recuperá-lo, descobre que cometera um erro.

ANIMANDO (RJ, 12' - Mista)

Direção: Marcos Magalhães

Sinpose: As várias técnicas de animação no cinema, em filme realizado em parte nos estúdios do National Film Board do Canadá.

EU QUERIA SER UM MONSTRO (RJ, 8' – Stop Motion)

Direção: Marão Sinopse: Uma declaração de amor a familia na primeira animação stop-motion do já consagrado animador Marão.

MOSTRA BACURI MADURO – 16h às 17h

CADÊ O VERDE QUE ESTAVA AQUI? (PA, 11' – 3D)

Direção: Biratan Porto

Sinopse: Imagine um dia bonito, céu azul, sol brilhando... e para completar um belo arco-íris! De repente você diz: cadê o verde do arco–íris? Nesse momento você é protagonista e entra numa fascinante história ecológica para resgatar, juntamente com milhares de pessoas, o verde que ignoramos no dia-a-dia de nossas vidas.

DIREITOS DO CORAÇÃO: JONAS E LISA (Canadá, 9'11'' – 2D)

Direção: Zabelle Côté, Daniel Schorr

Sinopse: Toda criança tem direito a um estilo de vida adequado.

TRAÇANDO ARTE - TARSILA DO AMARAL (RJ, 7'44'')

Direção: TV Ra-Tim-Bum

Sinopse: Duas simpáticas traças - Jean-Pierre e Trácio - vivem em um museu. Enquanto o primeiro (dublado pelo chef Olivier Anquier) é bem-educado e adora arte, o segundo é um guloso que só pensa em comer os quadros. Para convencer Trácio a não devorar os quadros de Cândido Portinari, Tomie Ohtake, Tarsila do Amaral, Volpi e Hélio Oiticica, por exemplo, e ter sucesso em sua missão, ele conta a história dos artistas e explica a importância das obras para a arte.

ATÉ O SOL RAIÁ (PE, 11' – 3D)

Direção: Fernando Jorge, Leanndro Amorim

Sinopse: Até o Sol Raiá é um conto de fantasia e de celebração ao imaginário nordestino. Personagens de barro criados por um artesão ganham vida própria e agitam uma pacata vila sertaneja numa noite de festa. Animado em 3D, o curta-metragem funde a tradição do artesanato em barro com o cangaço, numa referência a dois ícones da cultura do Nordeste.

DE OVOS E GUARDA-CHUVAS (SP, 8' - 2D e recorte digital, animados no computador)

Direção: Alexandre Bersot

Sinopse: Trocando as bolas por conta de ovos e guarda-chuvas.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Zootrópico, pixlation, stop motion e flip book: o cinema de animação ao alcance das crianças

O mundo do cinema de animação vai estar ao alcance das crianças paraenses de 02 a 12 anos que participarem da Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil, que acontece neste mês de julho, de 06 a 10, em Belém e de 13 a 17, em Barcarena.

Além de assistir a filmes de animação de realizadores paraenses e nacionais e de coleções como a “Juro que Vi”, com histórias do folclore brasileiro, “Direitos do Coração”, produção canadense cujos filmes são baseados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, e “Traçando Arte", da TV Ra-Tim-Bum, as crianças também vão participar de oficinas de animação, onde elas aprenderão como se faz uma imagem em movimento e serão protagonistas dos filminhos que elas mesmas irão produzir.

Zootrópico, Flip book, Pixilation e Stop Motion. Quem não está habituado ao universo do cinema de animação pode se supreender com os termos. Mas eles estão intimamente ligados a magia dos filmes de animação e muitos deles já existem milenarmente.

Na Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil do Pará, projeto contemplado pelo Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010, através da lei de incentivo estadual do Pará, Lei Semear, a oficina de animação Zootrópico também será um espaço expositivo e interativo.

A oficina de Flip book utilizará cadernos de animação espalhados pelos espaços museológicos de Belém e dos centros comunitários de Barcarena para que as crianças manuseiem e percebam como ocorre a animação. Na oficina de Pixilation e Stopmotion serão utilizadas massas de modelar, desenhos de papel, giz de cera, etc., que terão como resultado final um exercício feito pelas crianças e que será exibido no último dia de exibição da Mostra de Filmes.

Apesar de parecer algo do mundo moderno, o zootrópio é milenar. Trata-se de um aparelho criado pelo matemático inglês William George Horner, em 1833, baseado na sucessão circular de imagens.

Vários desenhos são colocados em um cilindro que, quando girado rapidamente, cria uma surpreendente ilusão ótica. Em resumo o zootrópio é um disco, que girado manualmente, provoca a ilusão de uma imagem em movimento.

Já o flip book é uma técnica de animação bastante prática, pois tem-se o resultado final já após trabalhar-se em cada página. Quem nunca fez nada parecido? Basta começar com um desenho num bloquinho de papel, na próxima página repeti-lo com alguma diferença, e assim por diante.

O termo flip book, do inglês, faz alusão ao formato de livro, mas também é conhecido por folioscope, seu nome frânces (às vezes também chamado kineograph, feuilletoscope ou "cinema-de-bolso")

Por tanto, o zootrópio, ao lado do taumatrópio, que não será utilizado nas oficinas da Bacuri, e do flipbook são brinquedos ópticos que ensinam e dão noção às crianças de como fazer surgir imagens em movimento.

Já o Pixelation é uma técnica de animação com seqüências de fotos, já o Stop Motion é uma técnica trabalhada com massinha. Stop Motion, Desenho animado, Zootropios e Flip-books.

Cola, tesoura, papel e muita tecnologia são os ingredientes da oficina de Pixilation pretende mexer com a imaginação dos alunos que criarão roteiro de histórias, figurinos e devem caprichar na atuação.

Ou seja, eles mesmos serão os atores e técnicos dos filmes que serão mostrados como resultado destas oficinas no último dia da mostra. Não dá pra peder!

Contemplado pelo Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010, através da lei de incentivo estadual do Pará, Lei Semear, o projeto conta com a curadoria da Mostra e Oficinas dos professores Eliseu Lopes Filho e Maximo Barro, da Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP/SP, que ministram aulas e oficinas nas áreas de animação e história do cinema. Em Belém e em Barcarena as oficinas também terão participação do animador paraense Andrei Miralha.


Serviço
Bacuri – I Mostra de Cinema Infantil. De 06 a 10 de julho, em Belém. De 13 a 17 de julho, em Barcarena. Inscrições gratuitas para as oficinas até o primeiro dia da mostra, na Galeria Fidanza, do Museu de Artes Sacras – MAS na Igreja de Santo Alexandre. Entrada franca para as sessões das Mostras Bacurizinho, Bacuri Verde e Bacuri Maduro, das 14h às 18h, no mini auditório do MAS. Mais informações: sim.educacao@gmail.com ou dos telefones 4009.8845 e 8805.5249. E no Blog: http://bacurimostracine.blogspot.com